EUROPEU - ILAÇÕES

07-08-2014 15:20

 

 

10 ideal para o Glóquei:

Leonardo Barozzi/Ângelo Girão
Esteios das respectivas selecções, demonstraram muita segurança em momentos decisivos.

Mattia Cocco
Em tempos era jogador de ataque, mas foi na defesa que se destacou neste europeu, dando aliás a continuidade ao trabalho defensivo que já fazia esta época no Breganze. Esteve muito atento durante o europeu e, quando o jogo permitia, fazia das suas na dianteira, assim como nas bolas paradas.

Davide Motaran
Costuma pecar na qualidade do passe mas neste europeu essa pecha não se fez sentir, juntando esta melhoria à boa qualidade defensiva que já possuía.

Federico Gabriel Ambrosio
Jogador de técnica elevadíssima, típico jogador argentino que não perdoa qualquer defesa que dele se tente aproximar quando está junto à tabela. Consegue alear a qualidade ofensiva e defensiva, revelando muita frieza nas bolas paradas.

Kevin Karschau
Conta já com muita experiência em grandes competições internacionais, mas foi neste europeu que mais se evidenciou. Eficaz, com muita qualidade no roubo de bola, no remate de meia distância e no um contra um. Foi sem dúvida o elemento que levou às costas a formação germânica.

Pedro Gil Gómez
Igual a si próprio, à excepção da fase defensiva, um dos aspectos onde tem piorado, com destaque quer para o europeu quer para a época no Forte dei Marmi. Tirando isso, absolutamente impressionante. Um jogador que torna o impossível em possível com uma facilidade tremenda. O remate e a velocidade continuam a ser os trunfos.

Xavi Costa
A surpresa deste europeu. Esteve a grande nível no interior da área, marcando de todas as maneiras e feitios. Foi um dos elementos chave para dar a volta a momentos de desvantagem no marcador.

Massimo Tataranni
Um matador exímio dentro de área que conseguiu também ele melhorar uma das suas principais pechas; a defesa. Com isso, tornou-se um jogador seguro a atacar e a defender, sendo uma mais-valia para Massimo Tataranni.

João Rodrigues
O jogador mais completo da selecção portuguesa. Bem a defender, na meia-distância ou na finalização dentro de área, assim como no um contra um. Fundamental para os sucessos lusos, apesar de ter concedido algumas facilidades aquando das recuperações de bola, concedendo um golo de bandeja à turma espanhola.

Análise às equipas:
ITÁLIA
A selecção que mais teve de lutar para conquistar o título. Todos os jogos foram jogados com o coração nas mãos, acabando por conquistar o primeiro posto à custa de vários pormenores, entre eles: um guarda-redes a grande nível em todos os encontros; uma excelente capacidade defensiva dos seus avançados e, por último, a tremenda eficácia em bolas paradas.

ESPANHA
Continua a ser a melhor selecção do Mundo. Quando pressiona defensivamente vulgariza qualquer selecção. Hoje como antes, continua muito apoiada no trio de Sant Sadurní d’Anóia; Gual, Gil e Bargalló. O último não jogou frente à Itália e acabou por ser fatal à selecção que já não perde há 11 anos entre europeus e mundiais. O guarda-redes, Xavier Malián, acabou por não estar ao nível de outros que já defenderam as balizas desta selecção.

PORTUGAL
Tinham tudo para conquistar o europeu, mas os últimos dois minutos do primeiro tempo frente à Itália, quando tudo fazia prever o contrário, dado que venciam por 1-0 e estavam a jogar com mais um na altura, quando sofreram dois golos. O conjunto luso continua a revelar muitas dificuldades quando joga sob forte pressão defensiva, como foi novamente exemplo o encontro frente à Espanha. No entanto, o ponto mais decisivo para o terceiro posto acabou por ser a fraca eficácia na marcação dos lances de bola parada.

ALEMANHA
Os germânicos acabaram por beneficiar de uma maior experiência em relação às selecções suíça e francesa. De facto, não apresentaram um hóquei muito mais forte ao nível técnico, mas estiveram sempre cientes do ponto de vista táctico e essencialmente colectivo, acabando por ser a sua maior força. O avançado Kevin Karschau também contribuiu bastante para a boa campanha, levando praticamente a equipa às costas.

FRANÇA
Uma selecção que dará cartas no próximo Campeonato do Mundo, realizado em sua casa. Um grupo muito jovem e pleno de qualidade ofensiva, que pagou cara a inexperiência.

SUÍÇA
Outra selecção que apostou em elementos mais jovens e que também pagou cara a factura da inexperiência. Contudo, há que sublinhar a fraca organização quer defensiva quer ofensiva (com muita falta de referências no interior da área), assim como as exibições de pouca qualidade dos guardiães. Durante toda a prova a formação suíça basou-se no jogo individual, o que acabou por ser decisivo na classificação final.